A busca por vida alienígena intriga os astrônomos e, como a única forma de seres se desenvolverem conhecida ser a que temos na Terra, são características similares que procuramos em outros planetas. Os indícios e requisitos são vários, como a presença de água, oxigênio e estar na zona habitável de seu sistema solar.

Um dos sinais observáveis seria a cor verde, entretanto, um grupo de pesquisadores da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos – em conjunto com membros do National Science Foundation e da Brinson Foundation – considerou que, por existirem bactérias roxas que viviam nos primórdios de nosso planeta, pode haver outra pigmentação em astros que abrigam vida. As informações são do Space.

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A intenção dos estudiosos é criar um catálogo para que astros que exibam sinais de vida que não são exatamente iguais aos da Terra não sejam descartados. “Bactérias roxas podem sobreviver em uma variedade tão grande de condições que é fácil de imaginá-las em muitos planetas diferentes. Talvez roxo seja o novo verde” declarou a co-autora da pesquisa Lisa Kaltenegger.

Acontece que, em nosso planeta, a coloração verde é predominante pelo fato de os seres vivos utilizarem a clorofila, que possui tal pigmentação, para realizar o processo de fotossíntese e produzir oxigênio por meio do contato com a luz solar. Algo que só veio a acontecer há cerca de 2,4 bilhões de anos, quando cianobactérias azuladas passaram a fazer o uso da clorofila para conseguir nutrientes.

Entretanto, segundo os pesquisadores, antes disso, os microrganismos faziam o uso de uma molécula roxa nomeada de retinal para conseguir tirar nutrientes da luz do Sol. Portanto, a coloração poderia representar um sinal de vida em planetas nos quais tais seres vivos são predominantes.